Lendo e ouvindo a música


Fofas


Desenhos de Jorge Queiroz da Silva

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A vida é um compêndio de emoções e temos que viver!

Assim como as impressões digitais, que representam um dos dados que definem as pessoas individualmente, a nossa vida também se caracteriza por inúmeras outras indefinições. E será que se realizarmos um estudo detalhado das trilhas destas mesmas impressões digitais, nós não definiríamos os diferentes caminhos de nossa vida e da de todos os seres humanos, como se isso viesse a criar um novo estudo? Esse estudo objetivaria melhor compreendermos a incompatibilidade de pensamentos que fazem a grande diferença entre os seres humanos. As mães, que num passado remoto afirmavam com inteligência, que apesar de terem um número elevado de filhos, cada um deles era dono de uma individualidade e de diferentes pensamentos, afirmavam que sempre que colocavam os mesmos em confronto, como se fossem os dedos de nossas mãos, com certeza, poderíamos encontrar vidas bem parecidas, mas que jamais, teriam o mesmo teor de emoções. Essas emoções é que irão caracterizar a busca da nossa individualidade e a nossa forma ímpar de viver. Chego a pensar, que nós, individualmente, carregamos uma loucura de vida e teremos que nos adaptar a um mundo, também cheio de loucuras, e que sòmente jogando para o lado todo o egoísmo, a inveja, a usura, a desesperança e a vaidade, teremos uma vida mais amena e tornaremos os nossos caminhos, mais brandos. Cabe aqui refletir, que a leitura das linhas das mãos, podem indicar na quiromancia, todas as formas de análise dos supostos caminhos individuais, mas mesmo assim, não garantem a certeza dessa informação a todos os mínimos detalhes que fazem parte de nossa jornada diária de vida. Quem sabe, que se essa leitura fosse modificada para uma leitura digital das impressões de nossos dedos individualmente, com o uso da informática, não chegaríamos a perfeita leitura dos caminhos de vida na era do novo milênio? E assim refletindo, eu chego a pensar, que atualmente, fazemos uso da ultrassonografia para podermos identificar o sexo de um bebê ainda no útero de suas mães, com a finalidade de descobrirmos através de uma avaliação, as possíveis deformações congênitas. Caso a ciência pudesse avançar no campo de análise dessas características, realizando esse mesmo tipo de exame, voltado em parte, para o estudo das impressões de digitais daquela futura criança, quem sabe, poderíamos analisar não só o sexo, que já é um dado importante, mas também, o caráter individual, de cada um de nós? Talvez assim, iríamos poder identificar a formação do ser humano do novo milênio, e quem sabe, saber de antemão, quais as novas tendências das gerações futuras. Será que na ponta dos nossos dedos, não estarão guardados, esses segredos ainda não identificados e as tendências de cada ser humano ao nascer ? Assim pensando, sem os dedos, não somos absolutamente nada! Sem eles, seremos inúteis para escrever, para comer, para pegar, para pintar, para limpar, e assim por diante. Nós devemos reconhecer a importância do tato, em nossa vida, e observar que os melhores médicos são aqueles que realizam o exame de toque. Sempre que se faz um exame, por mais profundo que ele seja, necessitamos daquele toque médico, e a nossa ponta de dedos, é quem sempre dará a importância do resultado que se justificará, principalmente, se o mesmo médico, for um portador de uma deficiência visual. Prosseguindo nessa análise, eu chego a conclusão de que as características das impressões digitais entre os médicos, por certo devem ter alguma semelhança. E ainda vou mais além, se realmente as características, nesse tipo de formação, baseadas nas impressões digitais coincidirem, nós não só poderíamos identificar, uma classe médica ao nascer, mas como também, todas as outras, e assim no futuro poderíamos, saber de antemão, quantos médicos, arquitetos, engenheiros, militares, políticos, estadistas, cientistas, advogados, juízes, professores, escultores, pintores, pedreiros, cozinheiros, e assim por diante. E nós teríamos com certeza, a cada nove meses, uma amostragem aproximada da qualidade social de vida futura. Mergulhando ainda mais nessas considerações, chegaríamos portanto, a identificar os futuros males que afetariam a saúde daquela nova vida, prestes a vir ao mundo e talvez até, quem sabe, identificaríamos também os futuros criminosos, os psicopatas e os traficantes de drogas. Isso seria realmente uma maravilha e a solução para Paz Universal. Teríamos talvez, a vitória geral do bem sobre o mal e a perpetuação do homem na Terra! Nunca devemos esquecer que em todos os aprendizados de vida nos quais utilizamos os nossos dedos, eles serviram como o nosso primeiro instrumento, pois com eles, aprendemos a fazer contas, com eles apontamos as coisas que nos interessam, com eles sinalizamos se tudo vai bem e legal... Com eles, os deficientes auditivos fazem o seu papo diário e os deficientes visuais fazem as suas novas descobertas. Resumindo, concluo que, com os nossos dedos, demos vida a todos os equipamentos eletro-eletrônicos que irão registrar na história, a orientação das futuras gerações.

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