Eu afirmo que no início dos anos oitenta, eu que nunca tinha tido em minha vida e em qualquer profissão, a interferência do Ministério Público, pude sentir quase que diariamente a presença de um procurador na Empresa onde eu trabalhava. Periodicamente ele me visitava e quase sempre no horário do meu almoço.
A missão daquele procurador era tentar extrair de mim todas as informações financeiras e políticas dos integrantes do grupo para o qual eu trabalhava.
O grupo era composto de doze empresas e tinha sob o seu comando direto, naquela época, o quarto homem mais bem situado no ranking dos maiores empresários do mundo.
Eu tinha na mente já gravados os meus dizeres para correção de qualquer uma colocação mentirosa a respeito daquele homem, que era merecedor de todo o meu carinho.
Quando ele me indagava sobre minha opinião, eu sempre repetia que o via como um homem digno, muito bem intencionado, que teria vindo para o Brasil instalar o mais moderno grupo cimenteiro da América Latina.
Almejava criar gado bovino (girolês) e se tudo corresse bem ainda assim se transformaria num grande banqueiro aqui no Brasil, nos moldes do sistema europeu.
Com a visita diária daquele procurador, eu tive a oportunidade de ter o conhecimento da sua verdadeira atuação, dentro daquele Ministério.
Mas não quero deixar de combater esses atos e nem deixaria que viesse por outra nenhuma intromissão da bem preparada imprensa brasileira.
(Jorge Queiroz da Silva - maio de 2010)
Fonte de imagem:lacomunidad.elpais.com
A missão daquele procurador era tentar extrair de mim todas as informações financeiras e políticas dos integrantes do grupo para o qual eu trabalhava.
O grupo era composto de doze empresas e tinha sob o seu comando direto, naquela época, o quarto homem mais bem situado no ranking dos maiores empresários do mundo.
Eu tinha na mente já gravados os meus dizeres para correção de qualquer uma colocação mentirosa a respeito daquele homem, que era merecedor de todo o meu carinho.
Quando ele me indagava sobre minha opinião, eu sempre repetia que o via como um homem digno, muito bem intencionado, que teria vindo para o Brasil instalar o mais moderno grupo cimenteiro da América Latina.
Almejava criar gado bovino (girolês) e se tudo corresse bem ainda assim se transformaria num grande banqueiro aqui no Brasil, nos moldes do sistema europeu.
Com a visita diária daquele procurador, eu tive a oportunidade de ter o conhecimento da sua verdadeira atuação, dentro daquele Ministério.
Mas não quero deixar de combater esses atos e nem deixaria que viesse por outra nenhuma intromissão da bem preparada imprensa brasileira.
(Jorge Queiroz da Silva - maio de 2010)
Fonte de imagem:lacomunidad.elpais.com
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