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Fofas


Desenhos de Jorge Queiroz da Silva

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A IMPECÁVEL MARÉ MANSA !



Os políticos, na sua grande maioria, vivem de “egoísmo” e de “egocentrismo”!
Sinto-me hoje, como um novo observador político.
Pelo grande número de eleições em que participei como um velho eleitor, eu afirmo que o nosso pluripartidarismo, só contribuiu para um excesso de outras tantas irregularidades partidárias.
Pela minha observação de vida, acredito que devíamos sempre pensar em sentir a vida pelos seus diferentes aspectos e o maior deles seria o de acharmos que ela é uma pirâmide, de cujo topo só se aproximarão os mais bem preparados ou então um grande funil por onde só sairão no seu estreito gargalo aqueles mais bem conceituados e especializados.
Eles, os nossos políticos, pensam agora em mexer na lei eleitoral.
Logo assim que se fizeram partidários, pensaram em criar a tal lei do “nome limpo”, coisa já tão antiga, que nos obrigam a esquecer, que podemos criar politicamente nomes sujos também.
Sabemos que esses dois lados da balança (nomes sujos e limpos), sempre existirão dentro de todas as grandes e notórias perseguições pessoais dentro de qualquer vida política ou profissional.
Eu conheci um empresário e consultor, que me dizia com constância, que no nosso trabalho temos que fazer política, pois se não o fizermos, nunca iremos crescer seja em qualquer negócio.
Hoje eu posso me arriscar a perguntar se o sinônimo de fazer boa política é crescer a todo instante, mesmo que seja atropelando aos nossos adversários políticos ou profissionais.
Vivemos num mundo globalizado e não devemos esquecer que os homens são e serão sempre vaidosos e quando a vaidade atinge o homem, ele perde o sentido de vida e se torna o pior inimigo do bem estar humano.
O nosso Brasil hoje, tem em seu caminho, a fiscalização mundial política, pois tudo que se falava ontem, era que ele seria “eternamente” o país do futuro. Diferentemente de hoje, pois para o mundo já globalizado, não haverá o futuro, sem o nosso amado BRASIL.
Observem as bolsas do mercado futuro, onde o Brasil era sempre visto como mal pagador.
Essa é a minha afirmação, sou vaidoso também e me acho um visionário, mas só quero garantir aos brasileiros, com a maior certeza de que montamos dentro da nossa forma de ser e querer e sem pressa alguma, com um jeito todo especial, o maior fundamento para ser e continuar sendo, o futuro de um mundo bem melhor para todos, mesmo que digam e afirmem que o nosso povo foi muito esperto e sempre dono de uma pura malandragem.
Outro dia, assisti o “Alexandre Garcia” num programa matinal, dizer que o Governo se preocupa com o Irã, tão longe de nós e esquece do Paraguai, aqui tão pertinho, demonstrando com isso, uma tremenda inocência política.
Voltando às fichas limpas e sujas, lembro-me de uma loja, que surgiu no ramo de comércio de roupas para homens, isto ainda na década de 1950. Ela tinha um nome de marca sugestivo e engraçado, era a IMPECÁVEL e tinha como complemento do seu slogan o dístico, MARÉ MANSA, ou seja aquela que pelo anuncio dizia, que comprar com o nome sujo, seria ali mesmo.
Muitos dos brasileiros que não tinham condições de compras, pois eram subempregados ou estavam com os seus nomes arranhados, podiam ali se vestir com todo o rigor.
Essa forma de reverenciar um nome sujo pegou e o mercado para identificar o mal pagador, pedia para ver a etiqueta da camisa, para ver se foi comprada naquela loja e se assim fosse, o pobre coitado, ficava sem poder trabalhar, pois tinha um aval negativo.
Vejam vocês que isso só podia ser coisa de país sub-desenvolvido, mas mesmo assim, a Impecável Maré Mansa resistiu por anos a fio.
Por todos esses motivos citados, creio eu que com a implantação dessa nova lei, a do nome sujo, os nossos políticos devem rapidinho entrarem com uma ficha cadastral, na grande idéia brasileira de vestir a famosa Impecável Maré Mansa!
(Jorge Queiroz da Silva - setembro/2010)


Fonte da imagem:neurotech.com.br

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