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Fofas


Desenhos de Jorge Queiroz da Silva

sexta-feira, 8 de junho de 2012

A SOMA DAS GENETICAS PAI + FILHO


A genética é uma descoberta da perfeição das nossas historias e as minhas foram todas confirmadas por mim recentemente.
No campo da descendência, tanto faz com que ela seja masculina ou feminina, sempre é elaborada e visualizada em algum momento de nossas vidas.
Vejo no meu filho mais novo, o Marcelo Luiz, a prova da genética, tendo ele já me dado três constatações de como somos parecidos na vida profissional.
Tenho para mim e sempre repito pra todo mundo ouvir, que esse meu filho caçula, o Marcelo, é o meu pai reencarnado. Talvez por isso, a minha genética nele, atuou de forma mais forte. Fora hábitos que ele tem, desde criança, idênticos aos que eu tinha, pude comprovar ao longo da vida, nossa verdadeira semelhança.
No campo profissional, então, nem se fala, tivemos várias vivências parecidas, embora em épocas e critérios totalmente diversos.
Vejam se concordam comigo.
Quando eu trabalhava num grupo cimenteiro, onde se trabalhava dia e noite na mesma linha das empresas de mineração, eu tinha recebido da presidência a incumbência de fazer um estudo para a implantação e instalação dentro da fábrica, em Minas Gerais, de uma agencia bancária, automatizando todos os serviços de pesagem e de faturamento de compra de carretas inteiras e de faturamentos imediatos.
Aquela liberação assim configurada, era presa ao pagamento autorizado pelo banco das sacas correspondentes a cada despacho, que seriam de no mínimo, de mil sacas pela sua venda no atacado.
Naquela época, nos anos 70, eu pude entrar no mérito de estudar e aprontar um fluxograma de organização e método, para o seu correto funcionamento, e assim eu pude me deliciar, com um estudo que para mim era inédito no seu preparo, dentro de um assunto tão variado, como aquele, integrado nas vinte e quatro horas de cada dia de funcionamento, naquela prestação de serviços, pois em fábricas de siderurgia ou mineração, os serviços não param.
Dentro daquela configuração, de que o banco durante o expediente, só trabalhava no máximo nove horas por dia e que num expediente de um dia inteiro, teria a madrugada/ noite, funcionando com funcionários da área comercial da Empresa, armei um fluxo e levei para aprovação da Gerência Operacional da Fábrica, onde pude acertar todos os detalhes e pormenores. A coisa funcionou normalmente e eu me senti um vitorioso, por ter realizado aquele trabalho na base da régua e ter o seu pleno funcionamento desde a primeira investida.
Passam-se os anos, eu me aposento e meu filho caçula, o Marcelo Luiz, me mostra um fluxograma, montado pelo computador com as suas instruções, demonstrando um trabalho realizado por ele, que sempre me assistia riscar em casa, utilizando régua e lápis.
Aquela novidade com o trabalho idealizado por ele, demonstrando como deveria funcionar a área de treinamento de funcionamento nas lojas de telefonia celular, lembrou-me, naquele momento, a genética.
Vi ali um capacitado homem de treinamento, que para minha satisfação, me exibia glorioso, um brilhante fluxograma, com doze folhas impressas, com o logotipo da empresa.
Ali, naquele momento, no meu escritório caseiro, pudemos comparar nossos trabalhos.
Esse mesmo meu filho teve outra semelhança profissional que eu acredito tenha sido espelho da genética.
Ainda, um menino de quinze anos, eu exercia a função de “boy” no Jornal do Commercio e a diretora do jornal, a Senhora Dora Rodrigues Pacheco, viúva do desembargador Felix Pacheco, me pediu para ajudá-la a fazer um trabalho de acompanhamento de todas as repartições de governo, os registros e licenciamento no Brasil, da marca “Pelmex” do cinema mexicano, com todas as liberações das licenças do cinema Azteca, que funcionava no bairro do Catete, no Rio de Janeiro, pois tencionavam instalar um cinema diferente, que viria do México em navios, todo em peças lindas da cultura Azteca, prontas em pré- moldados, copiada da cultura mexicana, com três metros de altura cada uma delas.
Como os antigos sabem, esse cinema funcionou com bastante sucesso, do ano de 1951 até 1973, quando pode exibir para toda a America latina, os melhores lançamentos de seus filmes mexicanos, fazendo do Rio de Janeiro a sua sede.
Eu como já era funcionário do jornal com carteira assinada, fiz tudo graciosamente, e nada recebi por aquele trabalho, a não ser vinte convites.
Pois é, a semelhança profissional com esse meu filho é que ele também trabalhou para uma empresa mexicana, a Telmex, marca da telefonia mexicana.
Claro que não preciso afirmar que a carga genética direciona os caminhos e faz com que essas semelhanças ocorram, trazendo para os ascendentes grande satisfação.

(Jorge Queiroz da Silva- fevereiro/2011)Fonte da imagem: lifespan.org

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