Lendo e ouvindo a música


Fofas


Desenhos de Jorge Queiroz da Silva

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A MINHA INTERVENÇÃO NA RECUPERAÇÃO DE UM ACIDENTE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO

No inicio desse mês de novembro, fui surpreendido durante a madrugada, com um mal súbito que deixou minha visão totalmente destorcida e completa falta do sentido do tato, o que me impedia de me locomover sem ajuda.
O ocorrido dentro do meu julgamento pessoal deveria ser de imediato, procurar um atendimento médico, o que me fez deslocar-me, às três horas da manhã, do dia 03, até o Hospital onde faço acompanhamento médico, após a cirurgia do coração.
Em lá chegando, todas as indicações dos meus sintomas foram vinculadas à área neurológica e, após uma bateria de exames, foi verificado que eu havia sido acometido de um Ataque isquêmico transitório(AIT).
O fato de ter procurado ajuda médica rápida foi de grande valia para a recuperação do problema.
Fui alertado pelos médicos, de que a minha visão sofreria um retorno gradativo e fui internado de pronto e colocado no maldito “soro”, para avaliação e observação nas setenta e duas horas seguintes.
Durante o tempo em que estive no Hospital, minha mulher esteve comigo as vinte e quatro horas e pode atestar e acompanhar minhas alterações fisiológicas com a administração da medicação vasodilatadora, adequado ao mal que me acometeu.
Em lá estando, não associei o desconforto físico ao novo medicamento integrado à minha rotina, pois só o fato de estar no soro, em ambiente adverso e rodeado das nuances ruins, próprias de um Hospital, mascarou minha observação.
Fui liberado quatro dias após e no meu habitat natural, minha casa, pude ater-me às modificações físicas, com certeza causadas pelo tal “vasodilatador”.
O momento de feriadão desconectou-me com meu médico particular e com os profissionais que me assistiram durante a internação.
Isso fez com que eu tomasse a iniciativa de pedir ajuda a minha cunhada, também médica, que aceitou e compreendeu minhas observações sobre a medicação administrada e que me garantiu que a dose ministrada era mínima e que os efeitos colaterais que eu sentia figuravam na bula como normais.
Devido ao meu desconforto, insisti que minha avaliação dizia que eu deveria reduzir ainda mais essa dose. Sinto que coloquei minha cunhada numa saia justa, querendo que ela assumisse uma responsabilidade médica sobre meu desejo de me sentir melhor.
Ela instruiu-me que continuasse tentando contato com meu médico cardiologista, antes de tomar qualquer medida, pois os efeitos colaterais ficariam minorados com a continuação do tratamento.
Como eu e Deus determino o que acontecerá comigo, decidi assumir a total responsabilidade sobre esse ato e reduzi a dose, por meu total risco.
Qual não foi minha surpresa quando identifiquei que todos os sintomas de desconforto a que eu estava sujeito, simplesmente desapareceram, tornando-me seguro e satisfeito com a minha decisão.
Hoje, continuo buscando contato com meu médico e pelas informações de sua secretária, está num Congresso Médico no Exterior e só retorna na próxima semana.
Até lá, meu bom Deus continua me ditando os caminhos.

(Jorge Queiroz - 16/11/19, em ditado)
Fonte da imagem: organizesuavida.com.br

Um comentário:

  1. Que barra! Que momento de sufoco! Que coragem!
    Só vale agora esperar a decisão do médico...
    David

    ResponderExcluir